quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

HOMEOPATIA - PRECURSORES - O RENASCIMENTO


Paracelso (Felipe Teofrasto Von Hohenheim) nasceu em 1493 na Suiça, em plena Renascença, época em que o espírito humano se orienta no sentido da verdade e da beleza.

As grandes concepções neoplatônicas relegam ao esquecimento o sistema de Aristóteles.

Ao lado desse movimento filosófico, a medicina abandona as construções de Galeno e volta-se, com Cornarius, às pesquisa hipocráticas. Mas deve-se principalmente a Paracelso, precursor da homeopatia, a luta contra o absolutismo de Galeno e a volta aos princípios de Hipócrates.

Como Vesálio no campo da anatomia, Paracelso estuda com sua razão e experiência:

"A luz da natureza, diz êle, é o grande mundo; e existe uma relação constante entre o universo e o homem, relações de analogia entre Macrocosmos e Microcosmos, cujos sinais são variáveis."

Apresenta êle quatro grandes princípios que, complementando a obra de Hipócrates, vão dar alma à medicina contemporânea e, em particular à homeopatia:

a) Estudo da natureza - Os sinais da doença e os da cura encontram-se na natureza e no homem. "Tal como a doença nasce da saúde, a saúde nasce da doença. Há inicialmente transmutação da saúde em doença, depois, em busca de concordância, da doença em saúde."

b) Individualização do doente - É essencial "o fato de ser a doença provocada no homem com todas as propriedades inerentes a êle" e, " as características da doença são na realidade, as do indivíduo doente." Por outro lado, "as características do indivíduo, são essencialmente as de sua função", o que empresta importância aos sintomas funcionais.

c) Individualização do remédio - " os simples nomes das doenças não bastam para a indicação dos remédios; é o semelhante que deve ser comparado ao seu semelhante e dessa comparação pode-se descobrir os mistérios da cura."

d) Lei de similitude - A toda característica, o médico pode adaptar o que lhe convém pela similitude: similia similibus curantur(1). O semelhante pertence ao semelhante.


Paracelso contribui para a nova orientação da medicina, que se volta para as ciências exatas durante o século seguinte, e foi também o grande defensor do hipocratismo e o precursor da homeopatia.

(1) Hahnemann depois formulou essa lei da seguinte forma: Similia similibus curentur

( A Homeopatia, Pierre Vannier, 1960 p.20-23)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

HOMEOPATIA - PRECURSORES - A Herança Hipocrática


Com a morte de Hipócrates, Aristóteles (384-332 a.C.), também médico, com seu grande gênio, estabelece uma doutrina geral, fixa e fechada, onde cada ramo do saber possui o seu lugar, determinismo que o mundo erudito respeitará durante mais de mil anos.
No Ocidente, em Roma, onde a medicina é por muito tempo exercida pelos escravos, o hipocratismo brilha também com Celso que publica sua obra sob o reinado de Tibério.
Dentro em pouco, sob o reinado de Marco Aurélio, Galeno, grego de Pérgamo(138-201 dC)
encerra a medicina, seis séculos depois de Hipócrates, no sistema de Aristóteles, rejeita a idéia de analogia e não conserva senão uma parte da tradição hipocrática. Os quatro temperamentos conservados de Hipócrates, são submetidos à lei dos contrários.
A decadência romana e o desenvolvimento do cristianismo, dão à medicina um caráter cada vez mais dogmático, entretanto, os conventos conservam a riqueza dos manuscritos greco-latinos
toda a tradição esquecida que aguarda a hora da Renascença.
No oriente, Hipócrates acha-se menos desamparado. No III século a. C. Alexandria compila seus princípios. Mas é sobretudo na Síria e na Pérsia que sobrevivem os ensinamentos hipocráticos, ao lado das teorias de Aristóteles.
Os Árabes aplicam os príncipios de Hipócrates e Galeno e abrem novos horizontes à medicina. Geber ocupa-se da química. Avicena (980-1037) faz reviver as teorias de Hipócrates; interessa-se pela cantárida e suas ações irritante e diurética.Maimônides escreve um notável tratado sobre os venenos.
Bagdá é destruída pelos Mongóis em 1258. Começa o declínio. Os árabes conservaram bem vivo, até a Idade Média, o pensamento hipocrático.(Pierre Vannier- A Homeopatia S. Paulo, 1960)

sábado, 24 de janeiro de 2009

Iniciando o Blog

Neste blog, escreverei textos sobre medicina, medicina e história, medicina homeopática, cultura medica, literatura médica, atualizações e todos os demais assuntos relacionados a essa ciencia de cura. Que Esculápio nos ilumine!!!!


Glaci Loureiro

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

HOMEOPATIA - Os primeiros homeopatas que atuaram no Rio Grande do Sul, sua época origem e local de atuação

Ano /Nome /Origem/ Local de atuação/Observações

1843 /Dionísio de Oliveira Silveiro /Portugal /Porto Alegre/ Diplomado em Coimbra

1847/ Jacintho Soares Rebello /Rio de Janeiro /Porto Alegre /Fac. Medicina - RJ

1848/49/ Edmundo Tieberghien Ackermann /S. José do Norte /Escola Homeopática RJ

1850/ Joaquim Gonçalves Gomide/ Bagé e Alegrete /Diplomado no RJ

1852 /José Antonio do Valle Caldre Fião /Porto Alegre /Porto Alegre /Escola Homeopática RJ

1855/ José Bernardino da CâmaraBittencourt

1855/ Pe João Pedro Gay/ França /São Borja /Escola Homeopática RJ

1864/ Agostinho da Silva Campos/ Livramento/ Provedor da Sta Casa de Livramento

1868/ Theodoro Henrique Shnapp/ Alemanha/ São Leopoldo /Major-cirurgião na Guerra do Paraguai

1872 /Policarpo Antonio Araponga do Amaral/ Bahia/ S.Borja P.Alegre

1875 /Luiz Afonso Azambuja /Porto Alegre/ Fac. Medicina RJ

1888 /Ignácio Guasque /Jaguarão/ Em 1896 vai para o Paraná

1888 /Ferdinando Martinho/ Itália /Bagé

1895 /João Henrique Van der Laan/ Holanda /Porto Alegre /Clínica e Farmácia

1896 /Israel Rodrigues Barcellos/ Porto Alegre

1902 /João Teophilo Varella/ Cruz Alta e P.Aleg /Fac medicina RJ

1902 /Ignácio Capistrano Cardoso /Lavras /Porto Alegre /Não diplomado

Fonte:Martins, João Vicente Souza. "Efemérides resumidas sobre a história da Homeopatia no Estado do Rio Grande do Sul" in: Efemérides Hahnemannianas. Instituto Hahnemanniano do Brasil,1971.

HOMEOPATIA - OS PRIMEIROS HOMEOPATAS DO RIO GRANDE DO SUL

O primeiro homeopata a atuar no Rio Grande do Sul em 1847, foi o Dr. Dionísio Silveiro, formado em Portugal, que "humanizou a medicina da época, utilizando-se do "moderno princípio do estímulo às resistências individuais. Posteriormente, Caldre Fião, Bernardino Bitencourt, Barcelos Filho, Policarpo Araponga, Padre João Pedro Gay. Com dedicação de sacerdotes, confirmaram no seio da população o elevado conceito que conquistara o Dr. Dionísio Silveiro, notadamente na terrivel epidemia de cólera que ameaçou dizimar a população desta capital. Além destes, também praticaram com destaque a homeopatia em solo gaúcho, Gonçalves Gomide, Teodoro Henrique Schnapp, Van der Laan, Teófilo Varela, Artur Candall Jr., Agostinho Campos, Lourenço Cabelo, Jerônimo Teixeira Braga, Pelopidas Araújo. O primeiro Laboratório Homeopático de Porto Alegre foi criado por Luiz Afonso de Azambuja que tinha uma farmácia alopata e também abriu consultório. No interior, a deficiencia de profissionais levou a improvisação de médicos não formados: "homens inteligentes, estudiosos e sinceros, praticaram, exercendo a caridade, e terminaram conseguindo alvarás de licença, para o exercício da medicina". Caso de Inácio Guasque (Jaguarão, 1890) e José Alvares de Souza Soares ( Laboratório Homeopático de Pelotas). Além destes também eram "licenciados": Ferdinando Martino,José Luiz Guasque, Manoel Cebalos, G. Burgen, Antonio José Oliveira, Manoel Amaro Jr. e Inácio Capistrano Cardoso, este irmão do Dr. Licinio Cardoso.
*Barreto, Sabino Menna. "Resumo histórico da homeopatia no Rio Grande do Sul",pp. 15-29

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

HOMEOPATIA - IGNÁCIO CAPISTRANO CARDOSO

Ignácio Capistrano Cardoso, médico licenciado de orientação homeopata, destacou-se a partir de 1900 como um dos principais propagadores da homeopatia no Estado do Rio Grande do Sul. Naquela época, incentivou junto aos poderes públicos do Estado e da União, a criação de enfermarias homeopáticas nos hospitais militares. Entre 1903 e 1912, foi redator, diretor e proprietário da Revista de Medicina Homeopática, publicada em Porto Alegre.
Neste período, em 1904, abriu a Pharmácia Homeopática Cardoso. Foi ainda membro de sociedades homeopáticas de Barcelona, México e Filadélfia, de 1908 a 1910. Ignácio era irmão de Licínio Athanásio Cardoso (veja biográfia em outro tópico) e Saturnino Nicolau Cardoso que também se dedicaram à homeopatia.

HINO Á HOMEOPATIA João Vicente Martins(1808-1854)


Aurora, filha dos céus;
Dom mimoso do criador,
Desce à terra vem radiosa,
Vem trazer-nos paz e amor.

Cá pela terra
Os males avultam;
E só lá dos céus
O remédio virá.

Os que animam a fé
São esses que exultam;
Que o céu tal remédio
Lhes inspirará.

Aurora, vem sobre a terra
Colher preces ao criador;
Vem trazer-nos a esperança,
Vem trazer-nos a paz e o amor.

Já compadecido
O céu nos ouvia,
E dignou-se em fim
Remédio mandar.

Inspirou a Hahnemann
A Homeopatia,
Para os nossos males
De todo acabar.

Aurora, desce a animar
Gratos hinos ao criador;
Temos a ciência da vida,
Só nos falta paz e amor...

Ciência divina,
Que os males que cura
Em si o próprio médico
Há de experimentar.

Nova redentora,
Luz celeste e pura,
Quem te vê e compreende
Não deixa de amar.

Aurora, siga-te um dia
Todo graças ao criador:
Temos a ciência da vida,
Que não falta paz e amor.

* Médico Homeopata discípulo de Bento Mure

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

OS PRECURSORES DA HOMEOPATIA NA ANTIGUIDADE


OS PRINCÍPIOS HIPOCRÁTICOS. - Quatro séculos antes de Cristo, a Grécia domina o mundo antigo por sua cultura e sua glória.A política, as artes e a filosofia estão no seu apogeu. É a época em que vemos Sócrates, Hipócrates e Platão porem à prova, em seus famosoa encontros, suas idéias e seus juízos.
A medicina não pode escapar a êsse formidável movimento espiritual. Coube a Hipócrates, retomando as idéias médicas de sua época e conciliando-as com as concepções já antigas da Babilônia e do Egito, estabelecer os príncipios imortais de seu método.

Descendendo de Esculápio, deus da medicina, Hipócrates, neto de reis (460-350 a. C.), liberta a medicina da casta sacerdotal, que escapa então de seus neófitos, abandona os palácios e os templos para se espalhar pelo mundo. É o gesto de um gênio que modifica profundamente a medicina, pois ela deixou de ser uma religião e uma magia: o estudo do homem torna-se seu verdadeiro objetivo.
Por métodos empíricos admiráveis, Hipócrates levou sua observação e sua análise até a síntese da medicina numa concepção original da unidade do homem na qual, sem dúvida, não foram indiferentes seus contatos com Platão.
Essa unidade do homem é uma unidade vital, clínica e terapêutica.

a) Unidade Vital - O doente é inseparável de seu meio fisiológico e cósmico. Sofre influências metereológicas, climáticas, raciais, sociais, afetivas que determinam reações variáveis, segundo a idade e o valor do meio fisiológico. A doença não é mais um conjunto isolado que o doente suporta. É um movimento fisiológico de todo o organismo. Assim compreendida, a moléstia modifica a atitude do médico.

b) Unidade clínica - É preciso "examinar desde o princípio, as semelhanças e as dessemelhanças com o estado de saúde; procurar o que se pode ver, tocar e ouvir" (Hipócrates em: Do Laboratório dos médicos) Em seguida, é preciso sempre proceder por comparações entre as diversas doenças e entre as diversas manifestações de uma doença, de acordo com o aspecto variável que ela adquire em diferentes indivíduos. O estudo da constituição, do temperamento, das forças pertinentes a cada pessoa, reunidos ao exame das relações entre os fatos de observação quotidiana, conduz ao diagnóstico e ao prognóstico, não só de uma doença, como também da doença de um determinado doente. Desse modo, aparecem as indicações terapêuticas.

c) Unidade terapêutica - Uma vez estabelecidos o prognóstico e o diagnóstico, as medidas de higiene, o regime eo tratamento decorrem das reações de cada doente.

A terapêutica baseia-se sôbre:
- a expectativa: natura medicatrix;
- a oposição: lei dos contrários;
- o auxílio : lei dos semelhantes.

A cada doente deve-se ministrar uma terapêutica adequada às suas reações. Com efeito, escreve Hipócrates:
Os contrários são curados pelos contrários.

A doença é produzida pelos semelhantes, e pelos semelhantes que fizeram com que fosse contraída, o doente passará da doença à saúde..., a febre é suprimida pelo que a produz e produzida pelo que a suprime.

Assim, de duas maneiras opostas, restabelece-se a saúde.
A medicina é de medida inapreensível; aquele que compreende isso tem aí um ponto fixo e tem noção do limiar onde as realidades se tornam não realidades, cujo conhecimento constitui a medida em medicina.

Salvo a lei dos contrários, que por longo tempo, a medicina reconheceu como única lei terapêutica, a tradição hipocrática contém, em germe, algumas vezes explícitos e formais, os princípios da homeopatia:

- Unidade da doença, do doente e do remédio;
- Observação da morfologia, das constituições, dos temperamentos e das reações individuais;
- Individualização do doente que realiza a síntese clínica;
- Lei dos semelhantes.


VANNIER, Pierre. A Homeopatia. Difusão Européia do Livro, São Paulo, 1960.
Pierre Vanier foi médico do Hospital de Paris e Diretor de clínica da Faculdade de medicina de Paris.

OS 12 MEDICAMENTOS BIOQUÍMICOS DO DR.W.H.SCHUSSLER


Wilhelm Heinrich Shuessler, médico fisiologista, homeopata, nasceu em 1821 na Alemanha.

Iniciou o estudo da homeopatia, enquanto frequentava o curso regular de medicina.

O uso de substancias inorgânicas presentes no sangue e tecidos, desenvolveu-se gradualmente .

Concentrou seu trabalho em doze combinações minerais simples.

Sais inorgânicos foram usados pela primeira vez como medicamentos homeopáticos por Samuel Hahnemann e o dr. Schuessler identificou 12 diferentes sais em tecidos humanos com base na análise dos componentes inorgânicos de órgãos e restos cremados.

A seguir estão os nomes dos sais e o nome dos respectivos medicamentos:

São os seguintes os doze medicamentos dos tecidos do Dr. Schussler:

Fluoreto de calcio - Calcarea Fluórica

Fosfato de Calcio - Calcarea Phosphorica

Sulfato de Calcio - Calcárea Sulphurica

Cloreto de Potassio - Kalium Cloratum

Fosfato de Potássio - Kalium Phosphoricum

Sulfato de Potassio - Kalium Sulfuricum

Fosfato de Sódio - Natrum Phosphoricum

Sulfato de Sódio - Natrum Sulfuricum

Cloreto de Sódio - Natrum Muriaticum

Pirofosfato ferrico - Ferrum Phosphoricum

Magnesio Fosfato - Magnesia Phosphorica

Dióxido de Silício - Silícia

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

FARMÁCIA TEIXEIRA NOVAES - RJ

Foto do Museu Histórico Nacional do Rio de Janeiro.
Fundada em 1847 por A.J. de Souza Magalhães, antes denominada Imperial Pharmácia, passa em 1887 para o boticário portugues Teixeira Novaes, antes funcionário da mesma.
Com o apóio da Fundação Roberto Marinho, o acervo foi remontado no Museu Histórico Nacional.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

faculdade de medicina homeopática do Rio Grande do sul


A Faculdade de Medicina Homeopática do Rio Grande do Sul, foi criada em Porto Alegre,em janeiro de 1914,com base na Lei Orgânica de Ensino Rivadávia Corrêa, de 1911, que concedia autonomia didática e administrativa aos estabelecimentos de ensino. Profissionais de diversas áreas estiveram presentes na sua inauguração, no dia 2 de março daquele ano, como membros da Escola de Engenharia, da Escola de Direito e da Faculdade de Medicina de Porto Alegre, além do representante do presidente do estado, Borges de Medeiros. Sediada na rua Riachuelo, 301, a Faculdade ministraria os cursos de medicina e farmácia, sendo professores: Egídio Itaqui, Diógenes Monteiro Tourinho, Adolfo Stern,Alfredo Ludwig,João Landell de Moura, Sabino Menna Barreto, Jorge Murtinho, Ignacio Capistrano Cardoso, Edison Fagundes Barcelos, Euclydes Goulart Bueno, Padre Roberto Landell de Moura entre outros. Vários deles eram médicos formados pelas faculdades de medicina oficiais, não seguindo uma orientação homeopata. Seus principais fundadores foram Ignácio Capistrano Cardoso, Sabino Menna Barreto, Manoel de Faria Corrêa e Alfredo Ludwig, sendo que nem todos eram homeopatas.
Contando com o apoio do governo do estado, foi eleito diretor-presidente da instituição, Euclydes Goulart Bueno.
No entanto, no mesmo ano da fundação da instituição a partir de um desentendimento que levou Ignácio Cardoso a pedir sua exoneração, o corpo docente se dividiu, provocando a cisão da instituição em duas: Faculdade de Ciencias Médicas e Escola Médico-Cirúrgica de Porto Alegre, nenhuma das duas de orientação homeopática.
(foto de Glaci Loureiro: sede da Escola Médico Cirúrgica de Porto Alegre no ano de 1939 na rua General Portinho 426. Fonte revista Máscara acervo do MUHM)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

fatos e personagens importantes na história da homeopatia gaúcha

*Pioneiros da Homeopatia no Estado: Dionísio Silveiro (médico português), José Antônio do Valle Caldre Fião (farmacêutico e médico)
*Ignácio Cardoso: fundador da Faculdade de Medicina Homeopática do Rio Grande do Sul (1914) e da Enfermaria Homeopática do Hospital da Brigada Militar(1915)
*Licínio Cardoso, homeopata gaúcho atuante no Rio de Janeiro.
*David Castro, pernambucano, formado na bahia e no Rio de Janeiro, fundador da Liga Homeopática do Rio Grande do Sul.
*O primeiro Congresso Sul Americano de Homeopatia é realizado em Porto Alegre em 1944.
*Herma de Hahnemann no Parque Farroupilha é inaugurada em 1943.
*Farmácias homeopáticas tradicionais atuantes em Porto Alegre: Van der Laan(1896) e Klein(1941)

Literatura e medicina O FÍSICO -Noah Gordon


Unindo história e imaginação, O físico é uma narrativa empolgante, na qual Noah Gordon conta os primeiros tempos de uma ciência essencial para o futuro do homem. "Na Inglaterra, o ano de 1021 parece ter recebido as bençãos de Satã. As colheitas se perderam devido às geadas, os rios ficaram congelados, as chuvas foram abundantes e as enchentes do Tâmisa trouxeram destruição e morte. Rob Cole ficou órfão de pai e mãe com dois irmãos pequenos para criar. Lutando para sobreviver, torna-se aprendiz de um barbeiro-cirurgião, e se faz charlatão, apregoando aos quatro cantos as qualidades supeitas de um elixir, panacéia universal. Apaixonando-se pela medicina, embarca para a Pérsia, onde aquela ciência ensaiva seus primeiros passos. Lá encontra o lendário médico Avicena, chamado Abu Ali at-Husain ibn Abdullah ibn Sina. "
(foto do médico persa
Avicena)