quinta-feira, 13 de maio de 2010

OS BIOTERÁPICOS

OS BIOTERÁPICOS
Bioterápicos são, de uma forma genérica, produtos quimicamente não definidos, tais como secreções, excreções patológicas ou não, e certos produtos de origem microbiana e alergenos, que servem de matéria prima para as preparações homeopáticas (Farmacopéia Francesa, 10ª edição, 1985), deixando claro que não são medicamentos homeopáticos, pois sua prescrição não é baseada (na grade maioria das vezes) na Lei dos Semelhantes e não existem estudos patogenéticos sobre sua potencialidade curativa. Acreditamos ser importante essa questão, pois vemos, frequentemente, declarações de homeopatas na mídia, falando de bioterápicos como se fossem medicamentos homeopáticos
Como já referido em nosso artigo anterior (Proposta de Gênio Epidêmico para Tratamento da Gripe Influenza A - H1N1 - setembro/2009), existe no mercado um grande número de tipos de Influenzinum, alguns preparados a partir de material colhido de pacientes infectados pelos vírus e a maioria preparados a partir de vacinas contra gripe influenza sazonal.
Considerando que:
- Vem sendo desenvolvida uma campanha de vacinação em massa da população brasileira contra a Gripe Influenza A H1N1/2009, iniciada em março/2010, com a possibilidade de efeitos colaterais produzidos pela vacina;
- Existem diferentes de tipos de vacina utilizadas durante a campanha (ver acima);
- As farmácias homeopáticas podem disponibilizar bioterápicos específicos para cada tipo de vacina.
- Existe a possibilidade de se preparar bioterápicos a partir da dinamização da associação de dois ou mais tipos de vacina;
- As vacinas que veem sendo utilizadas na vacinação de 2010 em nosso país, são todas preparadas a partir de vírus inativados e fragmentados;
- Existem no mercado alguns tipos de Influenzinum preparados a partir de vírus influenza H1N1 colhidos de pacientes (teoricamente não fragmentado);
- Não existe experiência relatada anterior do uso de Influenzinum com e sem adjuvante;
- Os bioterápicos podem ser utilizados profilática e/ou curativamente;
- Os bioterápicos podem ser prescritos em dose única ou doses repetidas, em diversas
dinamizações (as mais utilizadas teem sido 30 e 200CH);
- Os adjuvantes utilizados nas vacinas são os principais responsáveis pelos efeitos adversos das vacinas;
- Está citado nas bulas das vacinas que não é recomendada a vacinação para menores de 18 anos;
- Na prática será difícil o médico obter a informação de qual vacina seu paciente realmente tomou;
- A experiência clínica e conduta homeopática de cada médico é muito variável.
Sugerimos que a prescrição de bioterápicos, preparados a partir da(s) vacina(s) contra Gripe Influenza A H1N1/2009, seja individualizada para cada paciente, a critério de cada médico, após consideração de todas as implicações sobre a totalidade sintomática de cada tipo de prescrição.
Lembramos ainda que é importante e necessário registrar e notificar a ocorrência de efeitos adversos da vacina.

Referência:
“Livro Vacinas e Vacinações”

Artigo: “Informe Técnico sobre as Vacinas contra Gripe Influenza H1N1 e seus Correspondente Bioterápicos “ Autoras: Célia Regina Barollo e Sonia Regina Rocha Miura
http://www.cesaho.com.br/biblioteca_virtual/arquivos/arquivo_399_cesaho.pdf

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