Desde o final do século XIX até o início do século XX, as doenças infecciosas que incidiram no Rio Grande do Sul foram difteria, tifo, peste, febre tifóide, varíola, varicela, sífilis, tuberculose, gripe.
Nessa época a causa das epidemias era desconhecida, assim como a noção de contágio, e, até a metade do século XX, o controle das doenças contagiosas e das epidemias restringia-se praticamente ao isolamento dos doentes em lazaretos instalados em locais distantes dos centros urbanos. O prédio do hospital de isolamento foi primeiro a ser construído, em 1910, e é onde funciona atualmente o serviço SAT de atendimento em HIV/Aids, entre outros serviços prestados pela instituição.
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A Escola Médico Cirúrgica, destacou-se durante a pandemia de Gripe Espanhola pela assistência prestada à população de Porto Alegre. Acima vemos a foto de sua sede no ano de 1939, na rua General Portinho 426 no centro da cidade de Porto Alegre.Fonte: Revista Máscara - acervo do MUHM.
Neste Dia Internacional de Museus, 18 de maio, às 19 horas, o Museu de História da Medicina do Rio Grande do Sul (av. Independência, 270, Centro Histórico de Porto Alegre) inaugura uma exposição que contará a história dos 100 anos do atual complexo de hospitais que se tornou o Hospital Sanatório Partenon, em "Caminhos do Partenon: do Hospital de Isolamento ao Sanatório". A mostra foi projetada em conjunto com a equipe do serviço de Documentação e Memória do hospital e vai abordar do surgimento da instituição em decorrência de epidemias e doenças como a varíola e a tuberculose até aos serviços atuais de atendimento terapêutico em HIV/Aids (SAT). A inauguração vai contar com a presença da Secretária Estadual da Saúde, Arita Bergmann, e dos principais diretores da área da saúde hospitalar estadual, além de médicos e representantes de museus. O MUHM é mantido pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (SIMERS) e ocupa o prédio histórico da Beneficência Portuguesa. Visitação de terças a sextas-feiras das 11h às 19h e das 14h às 19h nos sábados e domingos.
puxa, que legal. eu fiz estágio lá durante a minha residência em MFC no Murialdo, e gostei muito, aprendi muito sobre TBC.
ResponderExcluirCausos de Família:
ResponderExcluirMinha avó, Orphelina Guasque Barreto, era filha do médico homeopata bageense, José Luiz Guasque, e neta, do também médico, Ignácio Guasque.
Ela sobreviveu à Gripe Espanhola, tinha 13 anos. O pai as deixou de cama, e como eram 11 filhas, todas ficaram no mesmo quarto, que se transformou em enfermaria,as que iam melhorando cuidavam das que ainda estavam doentes.
Todas eram orientadas a fazer ingesta de muito líquido, também deviam fazer gargarejos com aguardente, que servia de anti-séptico, a única filha que veio à falecer, foi a que se recusou a fazer este procedimento, e eram tratadas com homeopatia.
Minha avó faleceu aos 80 anos, sem jamais ter voltado a se gripar.
gersonluisb@yahoo.com.br