Dulcamara
Cecília Meireles
Tomaremos Dulcamara,
Dulcamara, Bela Dona;
frios rancores e afrontas
mudam-se em doçura rara.
De estrelas de cinco pontas
será toda a noite clara.
Tomaremos Dulcamara:
noites de alma, céus à tona.
E as vagas já se acham prontas
e a nave já se prepara.
Tomaremos Dulcamara:
tépida luz, Bela Dona...
(Em que horizonte despontas,
flor completa – Dulcamara...)
Ai, que amarguras contaras!
Porém, que doçuras contas!
Tomaremos Dulcamara,
noutros mundos, Bela Dona
Dulcamara, Bela Dona;
frios rancores e afrontas
mudam-se em doçura rara.
De estrelas de cinco pontas
será toda a noite clara.
Tomaremos Dulcamara:
noites de alma, céus à tona.
E as vagas já se acham prontas
e a nave já se prepara.
Tomaremos Dulcamara:
tépida luz, Bela Dona...
(Em que horizonte despontas,
flor completa – Dulcamara...)
Ai, que amarguras contaras!
Porém, que doçuras contas!
Tomaremos Dulcamara,
noutros mundos, Bela Dona
IHB Rev.Homeopatia Brasileira, 4(1):516-516, 1998
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