HOMEOPATIA NO BRASIL
Em 1841, Benoit-Jules Mure (que passou a ser conhecido como Bento Mure) fundou a Escola Homeopática do Rio de Janeiro. Em 1842, surge o Instituto Homeopático de Saí (Santa Catarina) e abre-se a primeira farmácia homeopática do Rio de Janeiro (fundada por Bento Mure e João Vicente Martins).
Três anos após, é criada a Escola Homeopática do Brasil, sob a direção de João Vicente Martins, a qual, em 1847, é substituída pela Academia Médico-Homeopática do Brasil.
Bento Mure recebeu severas críticas no meio médico, por tentar difundir idéias totalmente desconhecidas no país. Desgostoso com a situação, optou por sair do Brasil sete anos após sua chegada, deixando, entretanto, a semente lançada (fez muitos discípulos que continuaram seu trabalho).
Entre os grandes nomes brasileiros que se tornaram adeptos da homeopatia, durante sua implantação no Brasil, podemos citar11,13: João Vicente Martins (1810-1854); Domingos de Azevedo Duque-Estrada (1812-1900); Sabino Olegário Ludgero Pinho (1820-1869); Maximiano Marques de Carvalho (1820-1896); Antônio do Rego (1820-1896); Saturnino Soares de Meireles (1828-1909); Manuel Antônio Marques de Faria (1835-1893); Alexandre José de Melo Morais (1843-1919); Joaquim Duarte Murtinho (1848-1911); Cássio Barbosa de Resende (1879-1971).
Em 1858, o Hospital da Ordem Terceira da Penitência abriu uma enfermaria homeopática, seguida pelo Hospital da Beneficência Portuguesa (1859), Hospital da Ordem Terceira do Carmo (1873), Santa Casa de Misericórdia (1883), Hospital Central do Exército (1902) e Hospital Central da Marinha (1909).
No início do século (1914), Licínio Cardoso fundou no Rio de Janeiro a Faculdade Hahnemanniana e, a ela anexo, o Hospital Homeopático do Rio de Janeiro (atualmente Escola de Medicina e Cirurgia da Uni-Rio, essencialmente alopática).
Em 1966, durante o governo de Castello Branco, foi decretada obrigatória a inclusão da Farmacotécnica Homeopática em todas as faculdades de Farmácia do Brasil. Em 1977, foi publicada a primeira edição oficial da Farmacopéia Homeopática Brasileira. Em 1980, o Conselho Federal de Medicina reconheceu oficialmente a homeopatia como especialidade médica, deixando, assim, de ser uma "terapia alternativa".
Em 1841, Benoit-Jules Mure (que passou a ser conhecido como Bento Mure) fundou a Escola Homeopática do Rio de Janeiro. Em 1842, surge o Instituto Homeopático de Saí (Santa Catarina) e abre-se a primeira farmácia homeopática do Rio de Janeiro (fundada por Bento Mure e João Vicente Martins).
Três anos após, é criada a Escola Homeopática do Brasil, sob a direção de João Vicente Martins, a qual, em 1847, é substituída pela Academia Médico-Homeopática do Brasil.
Bento Mure recebeu severas críticas no meio médico, por tentar difundir idéias totalmente desconhecidas no país. Desgostoso com a situação, optou por sair do Brasil sete anos após sua chegada, deixando, entretanto, a semente lançada (fez muitos discípulos que continuaram seu trabalho).
Entre os grandes nomes brasileiros que se tornaram adeptos da homeopatia, durante sua implantação no Brasil, podemos citar11,13: João Vicente Martins (1810-1854); Domingos de Azevedo Duque-Estrada (1812-1900); Sabino Olegário Ludgero Pinho (1820-1869); Maximiano Marques de Carvalho (1820-1896); Antônio do Rego (1820-1896); Saturnino Soares de Meireles (1828-1909); Manuel Antônio Marques de Faria (1835-1893); Alexandre José de Melo Morais (1843-1919); Joaquim Duarte Murtinho (1848-1911); Cássio Barbosa de Resende (1879-1971).
Em 1858, o Hospital da Ordem Terceira da Penitência abriu uma enfermaria homeopática, seguida pelo Hospital da Beneficência Portuguesa (1859), Hospital da Ordem Terceira do Carmo (1873), Santa Casa de Misericórdia (1883), Hospital Central do Exército (1902) e Hospital Central da Marinha (1909).
No início do século (1914), Licínio Cardoso fundou no Rio de Janeiro a Faculdade Hahnemanniana e, a ela anexo, o Hospital Homeopático do Rio de Janeiro (atualmente Escola de Medicina e Cirurgia da Uni-Rio, essencialmente alopática).
Em 1966, durante o governo de Castello Branco, foi decretada obrigatória a inclusão da Farmacotécnica Homeopática em todas as faculdades de Farmácia do Brasil. Em 1977, foi publicada a primeira edição oficial da Farmacopéia Homeopática Brasileira. Em 1980, o Conselho Federal de Medicina reconheceu oficialmente a homeopatia como especialidade médica, deixando, assim, de ser uma "terapia alternativa".
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