Foto: Homeopatas de Porto Alegre no XXX Congresso Brasileiro de Homeopatia na cidade de Recife.
Com o lema "Uma abordagem Sistêmica do Ser", o XXX Congresso Brasileiro de Homeopatia se realizou no período de 22 a 27 de novembro na cidade de Recife. O evento cumpriu com os seus objetivos de reunir os profissionais, reafirmar o ideal Homeopático, aprofundar o conhecimento, buscar métodos de pesquisa e validação do Conhecimento Homeopático e discutir a implementação da homeopatia no SUS seguindo a lei PN PIC do Ministério da Saúde. O Congresso foi realizado para Médicos, Farmacêuticos, Veterinários e Odontólogos.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
21 de Novembro - Dia da Homeopatia
foto: Homeopatas de P. Alegre na Herma de Hahnemann no Parque da Redenção.
21 de novembro - O Dia Nacional Da Homeopatia foi instituído em 1959, em homenagem a Benoit Mure, médico francês um dos principais propagadores da homeopatia no Brasil, que aqui chegou no dia 21 de novembro de 1840.
http://www.ligahomeopaticars.com.br/noticias/index.php?id=71&tipo=2044
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quarta-feira, 10 de novembro de 2010
RACIONALIDADE CIENTÍFICA DO MODELO HOMEOPÁTICO
Freqüentemente, a classe homeopática tem sido surpreendida por críticas ao seu modelo terapêutico, na maioria das vezes por indivíduos que desconhecem os preceitos básicos da Homeopatia. O jargão mais utilizado por estas pessoas é que a Homeopatia "não apresenta comprovação científica".
Lembremos que os pilares fundamentais da Homeopatia são o princípio da semelhança e a experimentação no indivíduo humano e sadio. Neste artigo, concentramos nossas pesquisas no estudo da Lei dos Semelhantes, que ao ser confirmada pela metodologia científica atual, aproxima a Homeopatia à episteme moderna.
Importa salientarmos que o modelo homeopático é fundamentalmente experimental, fruto da observação cuidadosa do efeito das drogas no organismo humano. Apoiado nestas evidências, SAMUEL HAHNEMANN desenvolveu o tratamento pela similitude. Nos parágrafos 63 e 64 de sua obra máxima, Organon da arte de curar, HAHNEMANN estipula o mecanismo de ação das drogas, sistematizando-o: "toda droga causa uma certa alteração no estado de saúde humano pela sua ação primária; a esta ação primária do medicamento, o organismo opõe sua força de conservação, chamada ação secundária ou reação, no sentido de neutralizar o distúrbio inicial".
Observando que esta "ação secundária" poderia ser empregada como reação curativa, desde que direcionada no sentido correto, HAHNEMANN propôs um modelo terapêutico que se utilizaria de medicamentos que produzissem, em sua ação primária no organismo, sintomas semelhantes à doença natural, no intuito de despertar uma reação orgânica para anular esta doença artificial e, conseqüentemente à semelhança de sintomas com a doença original, neutralizaria também esta última. Daí surgiu o princípio terapêutico pela similitude: "todo medicamento capaz de despertar determinados sintomas no indivíduo sadio, é capaz de curar estes mesmos sintomas no indivíduo doente".
Assim fundamentado, HAHNEMANN passou a experimentar uma série de substâncias em indivíduos considerados "sadios", anotando todos os sintomas (primários) que neles surgissem, confeccionando com isto a Matéria Médica Homeopática. À medida que defrontava pacientes com sintomas semelhantes às drogas experimentadas, aplicava-as a estes enfermos, no sentido de despertar a reação secundária e curativa do organismo, obtendo com isto a cura dos mesmos.
Deste modo, a aplicação do princípio terapêutico homeopático implica no estimular uma reação homeostática e curativa, direcionada pela ação primária da droga que causou no experimentador "sadio" sintomas muito semelhantes aos sintomas da doença original.
Realizando a ponte com o cientificismo atual, utilizando-nos da Farmacologia Moderna, encontramos uma infinidade de relatos, tanto em compêndios farmacológicos como em publicações científicas, que descrevem uma reação secundária do organismo a um estímulo primário drogal, confirmando o citado por HAHNEMANN. Esta ação secundária do organismo, no sentido de manter a homeostase orgânica, é denominada de efeito rebote ou reação paradoxal, segundo a racionalidade científica atual.
Ilustrando o acima exposto, teríamos que drogas utilizadas classicamente para o tratamento da angina de peito, promovendo, inicialmente, melhora da dor como efeito primário, despertam, como ação secundária ou efeito rebote, após a suspensão da medicação ou tratamento irregular, exacerbação da dor torácica, tanto na freqüência como na intensidade, em alguns casos não respondendo a qualquer terapêutica. Drogas utilizadas no controle da hipertensão arterial podem provocar uma hipertensão arterial de rebote, como reação secundária ao estímulo primário. Agentes cardiotônicos, empregados no tratamento da insuficiência cardíaca, promoveram, após a interrupção da administração, rebote hemodinâmico, com riscos de desencadear severos problemas cardíacos. Fármacos empregados para diminuir o colesterol, despertaram um aumento rebote e significante do colesterol sanguíneo. No emprego de drogas psiquiátricas (ansiolíticas, sedantes ou hipnóticas, antidepressivas, antipsicóticas, etc.), observou-se uma reação do organismo no sentido de manter a homeostase orgânica, promovendo sintomas opostos aos esperados na sua utilização terapêutica primária. Medicamentos neurológicos, utilizados em sua ação primária para evitar convulsões, movimentos discinéticos ou contrações musculares, apresentam como reação secundária ou efeito rebote, após a suspensão da medicação, exacerbação destes mesmos sintomas. Drogas antiinflamatórias, utilizadas primariamente para suprimir a inflamação, desencadeiam respostas secundárias no organismo aumentando a concentração sangüínea dos mediadores da inflamação. Drogas anticoagulantes, empregadas por seu efeito primário na profilaxia da trombose sangüínea, promovem complicações trombóticas como efeito secundário ou rebote. Diuréticos, utilizados primariamente para diminuir a volemia (edema, hipertensão arterial, ICC, etc.), causam, como efeito rebote, aumento da retenção de sódio e potássio, com conseqüente aumento da volemia. Medicamentos empregados para a dispepsia (gastrites, úlceras gastroduodenais), como antiácidos e antagonistas do receptor H2, promovem, após o efeito primário de diminuição da acidez, aumento rebote ácido e piora das úlceras gastroduodenais. Fármacos empregados na asma brônquica, como os broncodilatadores e corticosteróides inalatórios, desencadeiam piora da broncoconstrição, como resposta secundária do organismo à suspensão ou descontinuidade do tratamento.
Trazendo algumas das muitas evidências encontradas no cientificismo moderno sobre os principais fundamentos da Homeopatia, completemos o relato com o emprego de drogas convencionais segundo o método homeopático. Utilizando-se da reação secundária do organismo como forma de tratamento (princípio homeopático), administrou-se um contraceptivo bifásico (anovulatório) para pacientes que apresentavam esterilidade funcional, incapazes de ovular e engravidar. Após a suspensão da droga, observou-se a ovulação em aproximadamente 25% das pacientes e, destas, 10% engravidaram. Outras drogas modernas poderiam ser utilizadas segundo o método homeopático de tratamento, desde que provocassem no indivíduo "sadio" os mesmos sintomas que se desejam tratar no indivíduo doente, apesar do emprego de uma "similitude parcial", diferente da similitude totalizante e individualizadora empregada pela Homeopatia.
Neste breve relato, citei algumas evidências da racionalidade científica moderna, contidas na obra Semelhante Cura Semelhante - O princípio de cura homeopático fundamentado pela racionalidade médica e científica, que acredito possam servir de base para estudos homeopáticos futuros dentro do meio acadêmico e científico, a fim de nos aproximarmos e contribuirmos ao desenvolvimento da Arte Médica.
Quanto aos ensaios clínicos duplo-cego, que demonstrem estatisticamente a eficácia do medicamento homeopático frente ao uso do placebo, questionados por muitos colegas adeptos da "medicina baseada em evidências", cito duas metanálises que evidenciam cientificamente a superioridade do medicamento homeopático perante o placebo.
Referência bibliográfica: TEIXEIRA, Marcus Zulian. Semelhante Cura Semelhante - O princípio de cura homeopático fundamentado pela racionalidade médica e científica. São Paulo: Editorial Petrus, 1998, 463 p.
Fitoterapia e a comprovação científica
Recentemente, veículos de comunicação passaram a explorar alguns pontos negativos em relação à segurança e à eficácia das plantas medicinais e medicamentos fitoterápicos. A comunidade, científica ou não, ficou surpresa com o enfoque principal dado às matérias, com várias demonstrações de charlatanismo, despreparo e falta de profissionalismo de alguns “profissionais” da área da saúde em geral.
O que impressiona, especialmente aqueles que têm se dedicado a estudar o potencial terapêutico das plantas e toda a cadeia de produção de fitoterápicos (químicos, farmacêuticos, médicos, agrônomos, farmacólogos, etc.), não são os exemplos ilustrados.
A surpresa é a indução da ideia de que os fitoterápicos não funcionam, colocando na vala comum charlatães e os incontáveis e incansáveis cientistas que trabalham arduamente na área de produtos naturais bioativos, comprovando os promissores e relevantes resultados de algumas plantas e seus preparados fitoterápicos e publicando artigos em periódicos especializados de alto impacto.
O que precisa ficar claro é que a cada ano a fitoterapia ganha novos adeptos, fundamentalmente, devido à ciência comprovar a eficácia de preparações vegetais em estudos experimentais pré-clínicos (estudos em animais) e clínicos (estudos em seres humanos).
O desenvolvimento de novos e eficazes fitoterápicos genuinamente nacionais tem estimulado e impulsionado a consolidação de grupos de pesquisa nesta área e “acendido” uma luz junto à indústria farmacêutica nacional, no sentido de melhor aproveitar a competência estabelecida no País e a riquíssima flora, para o desenvolvimento de novos, seguros e eficazes fitoterápicos.
O 5º Simpósio Ibero-americano de Plantas Medicinais (V SIPM), realizado recentemente na Univali, em Itajaí, que contou com mais de 30 renomados palestrantes ibero-americanos e apresentação de mais de 500 trabalhos científicos, é uma prova inequívoca de que a comunidade científica está muito motivada para dar respostas.
Em posição diametralmente oposta às propaladas referidas matérias, conclui-se que a biodiversidade brasileira é muito rica em plantas com poder terapêutico que poderão e deverão ser aproveitadas para a produção de novos e efetivos medicamentos naturais de origem brasileira.
Valdir Cechinel Filho, professor, pesquisador e pró- reitor de pesquisa, pós graduação, extensão e cultura da Unuvali
terça-feira, 9 de novembro de 2010
"Indústria farmacêutica tem controle total sobre pesquisas", entrevista com Carl Eliott
Interesses de laboratórios comandam quase tudo na saúde, afirma Carl Elliot, professor de bioética na Universidade de Minnesota e autor de livro sobre o lado negro da medicina. Leia a entrevista...
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=74288
http://coletivodar.wordpress.com/2010/10/26/industria-farmaceutica-tem-controle-total-sobre-pesquisas-afirma-carl-elliot-professor-de-bioetica/
http://www.jornaldaciencia.org.br/Detalhe.jsp?id=74288
http://coletivodar.wordpress.com/2010/10/26/industria-farmaceutica-tem-controle-total-sobre-pesquisas-afirma-carl-elliot-professor-de-bioetica/
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Sessão de Autógrafos de “Páginas da História da Medicina” na 56ª Feira do Livro
O livro “Páginas da História da Medicina” tem sessão de autógrafos marcada para domingo, 07 de novembro, às 18 horas, no Memorial do Rio Grande do Sul. A publicação é o resultado da primeira jornada de pesquisas entre médicos e historiadores, realizada em 2008, e que terá nova edição em outubro próximo. A realização é do Museu, do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul, do PPG em História e da Faculdade de Medicina da PUCRS, com apoio da editora e da universidade, além do Núcleo Acadêmico do SIMERS.
http://www.muhm.gov.br/
http://www.muhm.gov.br/
Exposição História e Saúde – Diálogos com a Dor e a Cura
A exposição reúne documentos e fotos históricas sobre a evolução da medicina no Estado do Rio Grande do Sul entre o século XIX e início do século XX e suas interrelações com a sociedade e a política.
Local: Salas do Tesouro, 2º andar do Memorial do Rio Grande do Sul
Endereço: Rua Sete de Setembro 1020, Praça da Alfândega – Centro Histórico – Porto Alegre
Visitação pública de terças a domingos, das 10 às 18h. Entrada gratuita
Local: Salas do Tesouro, 2º andar do Memorial do Rio Grande do Sul
Endereço: Rua Sete de Setembro 1020, Praça da Alfândega – Centro Histórico – Porto Alegre
Visitação pública de terças a domingos, das 10 às 18h. Entrada gratuita
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