segunda-feira, 24 de setembro de 2012

AVELÓS (Euphorbia tirucalli) no tratamento do Câncer

Euphorbia tirucalli

SINOMÍMIA: Avelós, Aveloz

Preparada com o latéx recente Etanol 90ºGL

Vale ressaltar ainda que o potencial terapêutico desta planta não se

restringe a fitoterapia. A homeopatia também vem a algum tempo

explorando o poder toxicológico e convertendo-o a doses homeopáticas

com sucesso tanto in vitro quanto in vivo para a análise da atividade

anticancerígena.Vários pesquisadores utilizaram a diluição homeopática

30CH da Euphorbia tirucalli L. e obtiveram resultados que demonstram a

capacidade antiproliferativa celular para células

cancerígenas tratadas in vitro e a melhora do quadro clínico dos

pacientes e animais testados.

Também foi possível observar na maioria dos trabalhos em que os

pacientes faziam quimioterapia concomitante ao recebimento das

soluções de Euphorbia tirucalli L. que houve diminuição dos efeitos

colaterais causados pelos quimioterápicos (Aquino et al, sd;

Varricchio et al, 2000; Varricchio, 2009). Devido ao seu alto poder

tóxico o látex provoca destruição das células em contato direto com os

tecidos, semelhante ao câncer que destrói as células sadias

substituindo-as por tecido infuncional. Pela lei dos semelhantes o

látex dinamizado pode ser um grande aliado tanto no combate ao câncer

como também a outras doenças degenerativas.

Alguns médicos naturalistas já fazem uso de Euphorbia tirucalli L. em

seus pacientes, tanto que hoje em dia pode ser comprado no Brasil em

forma líquida e nos Estados Unidos em globulPoros (Franco, 2010).

As propriedades farmacológicas dos componentes do látex demonstram uma

ação antagonista sobre a PG2, o que explicaria em parte os resultados

obtidos nos estudos para tumor

Ehrlich, uma vez que a PG2 possui papel fundamental a progressão

tumoral (Granja, 2003). A indução feita pela planta da secreção do

TNF-α (fator de necrose tumoral α) que é produzido por uma grande

variedade de células durante as respostas do hospedeiro a infecções

microbiais e a

doenças neoplásicas (Varricchio, 2009) poderia ainda explicar tanto a

redução do volume tumoral observada por alguns pesquisadores quanto a

atividade antimicrobiana observada por outros.

As pesquisas sobre esta planta estão se aprimorando cada dia mais e

atualmente foi divulgado noticias sobre um estudo que vem sendo

realizado a mais de 6 anos no Brasil por uma equipe especializada

multiprofissional comprovando que um medicamento obtido do extrato de

Euphorbia tirucalli L., ainda em fase de testes, conseguiu curar pelo

menos um paciente em estado

terminal vítima de câncer após ser tratado com a droga (Sapiência,

2010). Os estudos demonstraram que a planta possui mecanismos de

reparo de células defeituosas, sendo capaz de inativar as mutações

celulares, além da capacidade de reativar a morte programada celular

(apoptose), que nas

células cancerígenas está bloqueada (Sapiência, 2010; Silva, sd).

Esta característica é de grande importância para a eliminação

permanente do tumor já que permite ao organismo destruir as células

defeituosas por seus mecanismos de defesa naturais.

Existem indícios ainda, em diferentes estudos realizados, de que o

extrato de Euphorbia tirucalli L. pode atuar não somente na morte das

células cancerígenas, mas também no estimulo a liberação de fatores

naturais das células saudáveis que combatam a progressão tumoral e os

danos causados no organismo.

Diferente dos outros tratamentos quimioterápicos, o medicamento

produzido a partir do látex de Euphorbia tirucalli L. não destrói as

células sadias, atuando direto nas células doentes, sendo, portanto,

menos prejudicial (Sapiência 2010). Os princípios ativos demonstram

uma seletividade e capacidade de

diferenciação entre as células normais e cancerígenas (Franco, 2010).

O grande problema da quimioterapia, que a torna tão dolorosa aos

pacientes, é essa falta de seletividade dos quimioterápicos entre

células sadias e cancerígenas já que ambas são muito semelhantes, o

que leva o medicamente a lesionar os tecidos mais frágeis provocando

os conhecidos

efeitos colaterais. A descoberta de uma ou mais substancias com

capacidade seletiva pode tornar possível a realização de um tratamento

mais brando e curto já que os pacientes não necessitarão de longos

intervalos entre as doses para a recuperação dos efeitos colaterais.

DOSE: TM à 1000CH